Ele, Pena Jóia
Que Nome! Barriga enorme, suspensórios. Quando crescer vou perguntar-lhe o porquê do
Nome.
Já bebeu muitos copázios… Ah, finalmente!
Encostado à parede, enche de ar a barriga. Incha, incha. Já terá triplicado? Suspende.
Avançam quatro parceiros. Cada um empurra uma perna do banco. Força, força! Não
baixa. Não tiro os olhos da expressão zombeteira do Pena Jóia. O balão não dói? Rebentar,
não rebenta, mais uma vez. Suados, desistem, ao fim de alguns minutos.
Eu, Pena Jóia
Na sexta tive que começar sem suficientes
copaneiras. Quando me encostei à parede,
ainda «aquecia».
Enquanto enchia a barriga, olhava o Ninito
pelo canto do olho. Parecia pasmado, o miúdo. Balão cheio, avançaram os quatro
primos Lopes. Estivadores, possantes. Tiveram que tirar as camisas. O miúdo
está sempre a dizer para ir ao médico. Estou velho, mas não quero saber o
Segredo. Após esvaziar, todos bateram
palmas. Os quatro pagaram as rodadas «da praxe».