segunda-feira, outubro 30, 2017

Pena Jóia

Ele, Pena Jóia

Que Nome!  Barriga enorme, suspensórios.  Quando crescer vou perguntar-lhe o porquê do Nome.
 Já bebeu muitos copázios… Ah, finalmente! Encostado à parede, enche de ar a barriga. Incha, incha. Já terá triplicado? Suspende. Avançam quatro parceiros. Cada um empurra uma perna do banco. Força, força! Não baixa. Não tiro os olhos da expressão zombeteira do Pena Jóia. O balão não dói? Rebentar, não rebenta, mais uma vez. Suados, desistem, ao fim de alguns minutos.

Eu, Pena Jóia

Na sexta tive que começar sem suficientes copaneiras.  Quando me encostei à parede, ainda «aquecia».

 Enquanto enchia a barriga, olhava o Ninito pelo canto do olho. Parecia pasmado, o miúdo. Balão cheio, avançaram os quatro primos Lopes. Estivadores, possantes. Tiveram que tirar as camisas. O miúdo está sempre a dizer para ir ao médico. Estou velho, mas não quero saber o Segredo.  Após esvaziar, todos bateram palmas. Os quatro pagaram as rodadas «da praxe».


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