- atingida a p. 360 (final da I Parte) da Biografia de C. L., por Teresa Montero [da BiblioPenha]; [a de B. Mozer, de 2009, «aguarda» na Est.e do Q.o de J....]
RECORTE(S):
[...] comoveu-se com o pedido e decidiu que a partir daquele momento não seria psicanalista, mas amigo de Clarice. [...] Nesse período, Clarice afeiçoou-se à filha de Azulay, Andréa. A menina tinha 10 anos e gostava muito de escrever. As suas cartas carinhosas comoviam Clarice, que lhe dizia que ela já era uma escritora, mas fizesse de conta que não era. [...] Nas cartas, Clarice fazia questão de lhe dar dicas de como viver e escrever. E enumerava uma série delas: não descurar a pontuação, pois ela é a respiração da frase; não abusar de vírgulas, cuidado com as reticências; o ponto e vírgula é um osso atravessado na garganta. E completava: »Agora esqueça tudo o que eu disse» [...]
Teresa Montero, À procura da própria coisa - uma Biografia de Clarice Lispector, 2022, pp. 332, 333
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