quinta-feira, novembro 23, 2023
Listas Mecânicas
segunda-feira, novembro 06, 2023
A primeira aula.
sábado, outubro 28, 2023
Quadrados, sempre
quinta-feira, outubro 19, 2023
a Menina «que andava a pensar muito em»
- quando, de longe a longe, (re)encontra um(a) «Ex-AA» na rua, o mais frequente é enfatizar que «não se lembra...»; pois, se «terão sido cerca de 3000...»;
- J. B. é a que mais tem «acompanhado», pelas obras e não só...; lembra-se quando (em 9798 ?), «referia os treinos às 6 da manhã, em BEL., e o(s) treinador(es) RUSSO (s)» e também da sua «troca de pista» (p. 37) (...);
- RECORTE do seu mais recente livro:
[...] «No cúmulo das minhas dificuldades para conseguir manter o ritmo e continuar na equipa, pedi para lhe falar, àquele colosso de dois metros de altura e muitos palmos de largo. Abri a boca e consegui apenas dizer «que andava a pensar muito em» sem chegar a especificar no quê. Ele interrompeu-me. Disse uma frase que me gelou, num sotaque soviético carregado: «Nadador não pensa, nadador nada». No minuto seguinte eu estava dentro de água, soavam apitos, sucediam-se tarefas. [...]»
Joana Bértholo, O meu treinador - e outras vivências do desporto de alto rendimento., F. F. M. dos Santos, 2023, pp. 24-25
[sobre este, Entrevista a 7 de Dezembro: AQUI]
quarta-feira, outubro 04, 2023
«a Menina que roubou o Nome da Mãe» Goliarda (Iuzza) (Maria) (Sapienza)
[...]
terça-feira, outubro 03, 2023
«A medida das carências: uma imagem: [...] bombons cor-de-rosa»
[Outro Recorte da Leitura das semanas de 18 a 30 de SET.]
segunda-feira, outubro 02, 2023
«Era preciso viver, apesar de tudo»
[Outro Recorte da Leitura das semanas de 18 a 30 de SET.]
Ao domingo encerravam o comércio, passeavam pelos bosques e faziam piqueniques com pudim sem ovos. Ele levava-me às cavalitas, cantando e assobiando. Durante os alertas, escondíamo-nos debaixo do bilhar do café, com a cadela. Convictos de que «era o destino». Por ocasião da Libertação, ele ensinou-me a cantar A Marselhesa, acrescentando no final «tas de cochons» para rimar com «sillon»- Assim como as pessoas em volta, estava muito contente. Quando ouvíamos um avião, levava-me à rua pela mão e mandava-me olhar para o céu, o pássaro: a guerra tinha terminado.»
sexta-feira, setembro 15, 2023
«Lá em casa, só o gato não foi preso» OU «de quem é o 25»? OU «Cardoso Pires nunca escreveu O Delfim»
- no Ìpsilon, a cronista apresnta várias evocações AUTOB.as, até chegar ao cerne da Crónica «Cardoso Pires nunca escreveu O Delfim»: uma das «dispara(ta)das» frases do «Rei dos Afectos» [...]
RECORTE inicial:
Não é a primeira vez que o digo. Lá em casa foi tudo preso pelo menos uma vez. Escapou o gato chamado Pompidou. Reconheça-se: um belíssimo nome para gato. A escolha resultou da vitória de Georges Pompidou nas eleições presidenciais francesas de 1969. [...] Escapou o gato e escapei eu graças à minha proverbial mania de descumprir horários.
A reunião dos estudantes de Liceu estava marcada para Lisboa no Instituto Superior de Economia (hoje ISEG). Sem aviso prévio, e ironicamente por razões de segurança, foi mudada para a Faculdade de Medicina. Ora tendo eu já chegado atrasada a Económicas, muito mais atrasada cheguei ao Hospital de Santa Maria. Resultado: quando cheguei a Santa Maria já tinha seguido tudo de ramona para o Governo Civil. E foi assim que a 16 de Dezembro de 1973, desistindo de continuar a calcorrear a capital atrás da PIDE e para mais ao domingo, ilesa, apanhei o comboio e fui para casa. Confirmo: era domingo. [...]
quinta-feira, setembro 14, 2023
«Então, como é estar L.?»
- já há muitos anos, muito antes de uma das Qd.as lhe «disparar»: «ó M., já ninguém escreve em blogues!» (aí por 2015?), quando lhe perguntavam se «não usava Facebook», D. respondia que era «tooface for him» e «que se ficava pelo book» ..;
- veio a Pandemia e, precisando de consultar de véspera a Ementa do STP, lá se «inscreveu», só para isso...; em consequência, Eli «arrasou-o» e o primo D. M. telefonou, muitas décadas depois...;
- rendido à «vida social» que lhe resta..., R. passa amiúde pelo Palácio [evidentemente, já não «canta» pelos CORR.s...], a caminho do STP; e é inevitável; há sempre mais um(a) «invejoso(a)», a menos de cinco anos da situação de D. (R.) que lhe repete a pergunta indicada; logo, L. = livre;
- pois é... ; [soube que J. S. - «ex-bibliotecária», «sai na lista de Outubro...; efectivos, restam 6..., só uma «abaixo dos 60»...]
segunda-feira, agosto 28, 2023
«as armadilhas da autoficção»
Não sendo «assinante», só é possível ler a parte inicial do artigo de José Mário Silva, ora no «Expresso»; assim, não se pode entender a referência «armadilhas da autoficção»
Li Erben/Getty Images |
Recorte(s): Logo no início deste livro assumidamente híbrido, algures entre ficção e autobiografia, a romancista Linn Ullmann deixa um aviso: “Se existisse um telescópio que pudéssemos apontar para o passado, eu poderia dizer: olha, aqui estamos nós, foi assim que aconteceu.” O “nós” é uma “constelação” familiar que não chegou propriamente a existir: “Eu era filha dele e filha dela, mas não era filha deles, nunca fomos três, e, quando vejo a pilha de fotografias que tenho à minha frente na mesa, não encontro uma única imagem em que apareçamos os três juntos. Ela e ele e eu.” [...] O “eu” que narra, e por vezes se desdobra num “ela” (sobretudo ao evocar a infância), é Linn, última a chegar entre os nove filhos de Bergman.
quarta-feira, agosto 09, 2023
M. , director da A. A.
[às 9 e 50, no CC VdaG «pós - JMJ», à espera da abertura da FNC; lendo Os Inquietos» (p. 230) e a fixar imagens para futuras ... ]
- pelas 4 e 40, desligou a «APN»; esforçou-se tanto, para fixar as imagens «anteriores», que não religou a MÁQ.a = índice alterado...]
- esteve a conversar com M. R. de S. (onde, esqueceu) - tentou fixar os 2 temas principais, esqueceu - depois, num táxi, continuou a conversa (idem, esqueceu); junto à «AA», M. saiu e o taxista perguntou a D. quem era - «já foi Presidente da República, agora é Director da «Escola do Paraíso»
sexta-feira, agosto 04, 2023
«telefones no congelador»
[excerto seguinte da narrativa da Entrada anterior]
quinta-feira, agosto 03, 2023
«homens, tão simples quanto isso»
[...] Já muito se disse e escreveu acerca do rosto da minha mãe, dos seus olhos, lábios, cabelo, da sua vulnerabilidade angustiante, de como as melhores actrizes canalizam todos os sentimentos para a área em redor da boca, mas nada disseram sobre as orelhas. Em pequena, gostava de me deitar bem juntinho a ela e de lhe passar a mão pelo cabelo. Era tão pequena que ainda não tinha palavras para a beleza nem para o amor; estava, como a maioria das crianças em tenra idade, centrada no que era grande e no que era pequeno, e a minha mãe tinha pés e orelhas grandes. Deitávamo-nos na sua cama de casal com pernas amarelas e lençóis floreados, e eu tinha permissão para lhe afagar o cabelo enquanto ela, por exemplo, lia um livro ou falava ao telefone. Terminava amiúde as chamadas com as palavras «homens, tão simples quanto isso». Dizia-o um pouco para o ar depois de pousar o auscultador. Homens, tão simples quanto isso. A minha avó também dizia homens, tão simples quanto isso. [...]
Linn Ullmann, Os inquietos, 2023, p. 96
sábado, julho 22, 2023
«C de C»
- obra «miscelânica», de curtas narrativas que «cruzam Géneros de Famílias Diarísticas» [outros recortes: AQUI; AQUI]
terça-feira, julho 18, 2023
«O primeiro Dia...», Serena Cacchioli
- após algumas semanas nas Mesas FNC, despertou a atenção de R.; são 109 curtas narrativas AUTOBIOG.as, tendo como motivo central a Figura Materna; lidos, hoje, dia 18, apenas cerca de 20, que recorte(s) reproduzir, eis já a dificuldade...; terminada a 20, em S. TEOT., na espera do jantar para a GENER...;
103 / Antes de ser internada pela última vez em Setembro, a mãe tinha firmemente decidid0 que me acompanharia no primeiro dia da escola primária [...]
A Ada contou-me que eu estava radiante. Havia muita gente [...] Para me acompanharem, para a acompanharem
quinta-feira, julho 13, 2023
Zmab, dia 6 +
[pelas 8 e 30, da ESPL. da Dona L., viu passar C. T., o ARQ,o; pelas 10 e30, no EUROM, reencontro com Qd,a de 2000; o «mesmo olhar», falar, rir, tiques expressivos...; atingida a p. 131 de «O infinito...»]
RECORTE(S):
49 / [...] A minha mãe lia-me histórias à noite. O nosso pequeno teatro nocturno não estaria em perigo enquanto eu não soubesse ler. O que queria mesmo era aprender a escrever Quando era pequena achava que os livros tinham sido escritos para mim, que o único exemplar do mundo
Irene Vallejo, O infinito num junco, 2020, p. 131
quarta-feira, julho 12, 2023
«Primeiras histórias»
[atingida a p. 111, na ESP. do R.]
RECORTE(S):
37 / Quando era pequena achava que os livros tinham sido escritos para mim, que o único exemplar do mundo estava em minha casa. Estava convencida: os meus pais [...] tinham-se ocupado, nos seus momentos livres, de inventar e fabricar as histórias que me ofereciam. As minhas histórias preferidas, que eu saboreava na cama, com a manta até ao queixo, na voz inconfundível da minha mãe, existiam, claro está, só para que eu as ouvisse. E cumpriam a sua única missão no mundo quando eu exigia à gigante narradora: «Mais!»
Irene Vallejo, O infinito num junco, 2020, p. 109
sábado, junho 10, 2023
«Horta das Couves Futebol Clube»
- Recorte(s) das pp. 70-71 da «leitura em curso», alcançada na ESP. do R., pelas 9 e 30:
[...] Perto da casa da Melva encontrámos o Ayoze e o Mencey, dois rapazes um ano mais novos do que nós, mas que eram muito espertos. Estavam a jogar à bola e tinham de ir a correr permanentemente pela estrada porque a bola lhes fugia e às vezes chegava até à parte de baixo da igreja. Nesse dia estavam a jogar no caminho, mas na maior parte do tempo jogavam na Horta das Couves Futebol Clube, uma espécie de campo de futebol improvisado numa das hortas por trás do tanque. Como o bairro era todo íngreme, a Horta das Couves Futebol Clube também era. [...] Meninas, e se jogássemos aos apalpanços?, perguntaram-nos quando nos viram a saltar pela estrada abaixo. Eu parei, mas a Isora continuou a avançar e, lá em baixo, gritou-lhes que não, que nós íamos brincar às nossas coisas. [...] Dei meia-volta e segui-a rápido rápido porque tive medo de que os rapazes nos mandassem uma bolada por nos armarmos em boas e quando cheguei ao pé da Isora travei fixando os ténis no asfalto. A Isora voltou a tirar as cuecas do rabo e asfixiada e sem ar, muito corada, disse-me shit, alguma vez viste o pirilau do Simpessón quando está para fora? Não parece um batom vermelho?
Andrea Abreu, Pança de burro, Bertrand, 2023, pp. 70-71
segunda-feira, maio 29, 2023
O menino grapiúna e Camões
- Evocações de Infância, mas não só, em pouco mais de 100 páginas, em «letra grande», ilustrado, de 81, 82
RECORTE(s) da 18.ª, e última narrativa:
Padre Cabral [...] Na aula seguinte, entre risonho e solene, anunciou a existência de uma vocação autêntica de escritor [...] Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela página seria no futuro um escritor conhecido. Não regateou elogios. Eu acabara de completar onze anos. [...]
Jorge Amado, O menino grapiúna, Europa-América, S/D (1992?), pp. 115-116
quinta-feira, maio 25, 2023
No 25, Ruy Castro estava em Lisboa + «O oitavo selo»
- então jovem, Ruy Castro trabalhava para as «Selecções» e morava em Campo de Ourique; evoca «esse tempo» em entrevista à «Mensagem», jornal de Lisboa [...]
RECORTE(s):
Foi uma surpresa, afinal na minha percepção de estrangeiro, a ditadura tinha durado 48 anos e parecia que iria durar outros 48. Na manhã do dia 25, quando acordei, a rádio só tocava umas marchas militares. Liguei para uma jornalista amiga minha que me disse mais ou menos o que estava acontecendo. Fui para a redação das Selecções a pé, pois não havia autocarros nem táxis. Cheguei lá e encontrei o diretor da revista, um tipo que tinha muito amigos entre os escritores fachos, trancafiado e com cara de assustado. Era daqueles que andava sempre arrumado, mas estava descabelado e com a roupa amassada, como se tivesse dormido por lá. Não havia o que escrever sobre o 25 de Abril, a revista não cobria esse tipo de notícia. Desci então até o Chiado e vi a revolução acontecer. Até um dia desses, ainda mantinha numa gaveta o cravo vermelho que uma mulher me ofereceu.
Nem por isso. Era o único jornalista brasileiro em Portugal naquela época. Se chegou algum outro, foi depois, talvez depois de 1 de maio. Em frente ao prédio da Selecções ficava o escritório comercial da Manchete. Bati na porta deles e me ofereci para ser o correspondente da revista, que também não tinha repórteres por aqui. Durante seis meses, cobri os desdobramentos da revolução. Fiz várias matérias de capa, mas nenhuma matéria era assinada, para evitar problemas com os meus patrões americanos. [...]
Lançamento de livro de Ruy Castro, A Vida por Escrito, na livraria da Travessa, em Lisboa RAQUEL WISE/TINTA-DA-CHINA |
domingo, maio 14, 2023
Zmab + «arranca-se num instante», seg. MEC (crónica de)
- Continua difícil levar a General à Zmab [desde Julho...]; não ajuda nada o que ontem ouviu ao telefone - talvez dito por M. G. da S., que «mora» em frente da Barragem de S. C. - sobre «a cor da Água...»;
- quanto à «desprotecção» da Paisagem Protegida, que já leva décadas..., «ponto da situação» no Artigo de hoje do «Azul-Público»: AQUI
- M. E: C. - «em tempos», «ZMAB visitante», reage ao anterior, em Crónica de 19 de Maio - «O horror provisório»
RECORTE:
[...] No Verão passado, depois de mais de dez anos sem lá ir, voltei a visitar a Zambujeira e Odemira e, apesar de estar preparado para o que ia ver, fiquei chocado com a extensão das estufas mesmo ali à beira-mar. Parecia que uma paisagem diferente, de uma terra diferente, de um país diferente, tinha caído em cima da paisagem que eu conhecia, enterrando-a para sempre. [...] [sublinhados acrescentados]
quarta-feira, maio 10, 2023
Helder Macedo
- sempre que se lê um romance «com Gémeos M. + F., ou outros» - no caso, personagens narradoras «à vez» - recorda-se a leitura, lenta e marcante, de Pedro e Paula, de 98, de Helder Macedo, [...] ; de seguida, verificou-se «as existências» da obra de H. M. [D. lembra-se de o ver e ouvir na C. da C., quando foi S. de E., por aí por....] e «as disponibilidades» (para acrescentar um pouco as «existências», se e quando possível... (...);
[a 15 de Maio, na FNC: «pode verificar, no COMP., os livros disponíveis de H. M.?»; [jovem FUNC]: «escreve o quê?»; «poesia, romance, Ensaio... - e ainda está vivo....»];
- [Seminário «Modos da Melancolia», «D. Duarte e o pecado da tristeza», em Maio de 2022]
Fotografias tiradas por Ana Hatherly, dos amigos Jorge de Sena, Helder e Suzette Macedo em sua casa londrina, anos 60 - [copiada do OBSERV.] |
domingo, maio 07, 2023
Zmab
- 5 e 35, desligar da «APN»
Após alguns dias na Casa Velha (cerca de 50 m2, na Rua da Graça), o casal convidado e os seus 7 Infantes partiram sem se despedirem, sequer; a General destacou «o modo como se tinham tão bem acomodado em tão exíguo espaço»; foram depois à Casa Nova (Rua dos ALTEIr.os) e a General enfatizou :«ainda bem que não os trouxemos para aqui - olha só o trabalho que daria a limpar...»;
- afinal, a Casa Velha é a terceira numa ladeira, na qual a água do Mar já «beija» a primeira, o que levou a General a comentar: «daqui a 10 ou 15 anos, o J. já não terá esta Casa...»
segunda-feira, maio 01, 2023
«Shakespeare nas dunas», Antonio Prata
Recortes:
[...] Por mais divertidas que fossem nossas atividades praianas, um mês é muito tempo e era inevitável que em algum momento fôssemos visitados por aquele implacável companheiro da infância: o tédio. No final de uma manhã, lá pela terceira semana, cansados do mar, da areia, dos «croquetes», pastéis, picolés e barrigas dos baiaucus, nos encarapitamos sob o guarda-sol e, emburrados, pusemos em prática a única estratégia que conhecíamos para espantar a infelicidade: azucrinar a vida dos adultos até que eles nos trouxessem alguma solução. [...]
[...] Conhecendo intuitivamente o antídoto, minha meia-irmã bateu os olhos no livro que seu pai tentava ler e perguntou o que era. Romeu e Julieta, ele disse, e não o deixamos mais continuar a leitura: «Sobre o que é? Por que eles não podiam casar? Onde fica Verona? Dá para chegar de carro? E de barco? Pra que lado? È antes ou depois da África?» [...]
Daquele dia em diante, quando voltávamos da birita, entupidos de Fanta Uva e pastel, sentávamos nas esteiras e, até o sol se pôr, ouvíamos a continuação da história. [...]
quarta-feira, abril 12, 2023
«porque hoje é sábado» - Vinicius por Manuel S. Fonseca
- obra recente, vai para a «secção respectiva», por ora «fintando» a »Mesa das Trocas»; evocações AUTOB., de Infância, de Juventude, em «espaço colonial angolano», em curtos capítulos, com múltiplas referências a filmes e canções [...]; a cerca de 30 páginas de terminar a leitura [...]
quinta-feira, março 30, 2023
»Biografia», Hierro Lopes, B.
- [como que de lugares secretos, onde esperaram o tempo necessário, «emergem» leituras como as deste pequeno volume de curtas prosas líricas, autobiog., também; foram sendo lidas, «fora de ordem», no «35», até à ALAM. e volta]
Recorte de «Biografia» (pp. 20-21):
[...] Uso ao peito a medalha dos anjos
domingo, março 19, 2023
Amélie
Exterior; P. M. ou outro?
- D. relê Prova (ou EX.???) de Português, que lhe «correra mal» - sobretudo o Grupo da Composição, «feito à pressa»;
- «aliviado» com a CLASS. (15,2), lê, com espanto, uma das notas aí colocadas pela Prof.a; «Texto redigido ao estilo de A. N. (???), parecendo até que a copia descaradamente» (segue-se citação, de cerca de 5 linhas de texto de A.N...) ; mas se D. nunca lera nada dessa autora...;
- circula e vai indagando as CLASS. dos «feras» da Turma - todos com 17, 18; raiva [...]
sábado, fevereiro 25, 2023
Herminette, II (e o Rasga Rasga)
- quinta à tarde, quando D. rasgava «papelada» vária, da porta da «Cave do Quinto»:
- desta vez, vais até ao Osso!
terça-feira, fevereiro 21, 2023
A força (0u o poder) do Apelido
- em «E-mel» para todos, uma Mestra do Paraíso (donde, citando de novo o Sr. DRT., «saem Homens ou Mulheres ou outra coisa qualquer»), retoma a questão da Operação de RE-Nomeação, no contexto das «ambiguidades identitárias ou de Género» e, após remeter para a Legislação, termina: «[...] o mais longe que vou, sem a alteração do Nome na secretaria, é tratar cada um pelo Apelido.»
- R., nos últimos anos, habilmente, eliminava qualquer Nomeação, usando sobretudo os utilíssimos Pronomes, outros Deícticos de 3.º Pessoa, expressões e termos «neutros» ou «indiferenciadoras» (como «Jovem», por ex.) também eles Marcas de Distanciamento no Sistema Português de Formas de Tratamento...
quinta-feira, fevereiro 16, 2023
Herminette, I
- Herminette é aquela Menina que, de repente, «se sai» com coisas como a seguinte: [...]
[no estacionamento da Cuf, quando D., com as duas mãos, a apoia na saída do «Ru-Ru»]: «Estás a aplicar a longa prática que adquiriste com a minha M.» (a Marechal H.)
Pois é.
quarta-feira, fevereiro 08, 2023
Retrato (de Natália) + «Diário» (tudo de Skapinakis)
- recolhido do artigo de Isabel Salema, do «Público-Ípsilon» sobre a EXPO no Museu do Chiado;
Primeiro retrato de Natália Correia, de 1959 |
A agenda quase desfeita, de tanto ter sido manuseada pelo pintor, é “uma preciosidade”, “mas ainda não foi estudada”, explica Helena Skapinakis, filha do artista e uma das curadoras, juntamente com Maria de Aires Silveira, da exposição Os NikiaΣ do Nikias, [...] Funciona quase como um “diário artístico”, considera a filha, que começou a folheá-lo há pouco tempo e ainda não consegue datá-lo com precisão. Até aqui, acrescentou ao PÚBLICO, parece uma agenda única que vai dos anos 70 aos anos 90. [...]
domingo, fevereiro 05, 2023
M: nasce uma Leitora
- na 1.ª pausa de Semestre do 1.º Bloco, M. veio ao GALH.; Ronda «28-Chiado» + a General a tentar dar cabo da Tosse dela; com o pequenino Indicador a avançar lentamente sob as sílabas, com muito apoio, já vai lendo; à noite, disse aos pais e à Fera (a Mana J. J.) que já lera 2 capítulos de «O principezinho»
domingo, janeiro 29, 2023
Hermógenes (o Caderno de Memórias de)
- no «P2» de hoje:
Recorte sobre o(s) Nome(s): ...] Fascina-a este incomum nome “Hermógenes”, que disse ter visto escrito pela primeira vez num papel no livro Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar, por ser o nome do médico de Adriano. Tem pena que o sobrenome “Ovídio” não tenha origem no poeta romano, mas no facto de o avô ter nascido a 3 de Junho, dia de Santo Ovídio. [...]
Grupo no Forte da Graça, em Elvas. Hermógenes Ovídio, [...] ao lado de outros oficiais implicados na revolução de 3 de Fevereiro de 1927 |
- a neta lamenta ter descoberto tarde o(s) «Caderno(s) de Memórias» do Avô, isto é, só após a , morte da mãe; - em «paralelo» a difícil tarefa de quem tenha que «dar destino» ao que fica nas Casas de quem partiu:
[...] Foi preciso a sua mãe morrer, já com 80 anos e há mais de uma década, e lhe caber a ela “a tarefa terrível de esvaziar a casa dos pais”, recorda. “Fiquei sozinha num fim-de-semana a ver papéis, a pensar que ia deitar fora a maior parte deles, sem saber o que fazer à biblioteca do meu pai, que era gigante, e que acabei por entregar à Academia Militar. Foi uma tarefa muito difícil. Esvaziar a casa dos pais é retirar-lhe a alma, porque as paredes vazias já não têm história, são paredes sem memória. Foi nesse processo, quando abri o armário da minha mãe onde eu sabia que ela tinha as suas coisas pessoais, mais importantes, que descobri este documento do meu avô do movimento revolucionário e a fotografia com as assinaturas”, explica. [...]
quinta-feira, janeiro 26, 2023
Dalvana
quarta-feira, janeiro 25, 2023
L. G. e as Memórias dos Outros
- bem insistiu L. G. com R., na parte final de 2122, mas... [...]; não se arrepende, D.; olhar para uma Câmara? falar para a Eternidade curta ou temporária? - «que pânico»; já R. B. - 42 anos de Percurso empenhado, muio empenhado - ficou bem, muito bem, mesmo...
sábado, janeiro 21, 2023
«Rebobine-se» OU «Não posso resolver o passado***» OU 6 A + 6 M + 23 D**
- Resolver ou não, esquecer, não.
- Rebobine-se:
Cristina Sampaio, «P2», 22-01 |
- em 05, M. de L. R. inicia a destruição do Edifício; em jantar com A. M. F., D. explana a Visão do Filme [...]; e diz que gostará de ver as consequências...*
- em 06, «descongelou a picareta», por Mérito (MEST.) e subiu ao 8.º Piso...
- .. regressando ao 6.º, em 010, com a «habilidosa reclassificação dos Pisos»...
- em 020, D. «regressa» ao 8.ª Piso, «praia onde permanece morto»... à Data*
quarta-feira, janeiro 11, 2023
S.
- S. era o «3.º Nome», primeiro Apelido, depois de F. e de J., 2 próprios, mas todos o tratavam por esse Nome - era um dos que, naquele «Bloco A», lutava pelas Máximas a F. e a MAT., sobretudo [...]; mas também não faltava a Paródia, naturalmente [...]
- pelo andar da Rua do Diário de Notícias - onde pontificavam a Mãe e a Tia, «iguais», mas não Gémeas... - se passava tardes, de mais convívio e, ou, «galhofa» do que de estudo, com excelente lanche, sempre - em parte da mesma, visto que nunca houve acesso a «outras zonas» - foi lá que se ouvia os discos «anti-fasc.o» e G. Colon. (Cília, J. M. Branco e outros...) trazidos «clandestinamente» de França pelo pai - administrador de Empresas [...]; trocava-se livros, pelos aniversários; em 70, ofereceu a D. o «Amor Louco» de Breton; no «futebol de rua» do P. M., seria um «dos menos dotados [...]
- professor do Técnico e outras [...]; no «Breve» de hoje, no «Público», D. viu os Nomes sem «os títulos» [...]; pensa que só o reviu uma vez, no C.C. das A., no início da Vida com a General [79?; 80?]; sempre falou muito e com muito entusiasmo de Castelo de Vide, onde então passava os longos Verões das férias liceais, e para onde agora «regressou», definitivamente [...]
terça-feira, janeiro 10, 2023
«Entre hoje e amanhã ou até ao final da semana...»
- [«vai receber a «audiência prévia»] «Entre hoje e amanhã ou até ao final da semana...» = resposta final de há pouco, ao telefone (único Meio permitido...), da senhora da CGA, com o «mesmo desplante» de todas as anteriores («anti-respostas»), cerca de [...] após o início da «Caminhada»]
- [se não andam a «brincar» com D., parece...]
sábado, janeiro 07, 2023
«Mente literária» E «Mente pictoral»
Excerto da Entrevista de Anthony Rudolf a «E» - Revista do Expresso - número dos 50 anos:
ENRIC VIVES-RUBIO/PÚBLICO |