sábado, novembro 19, 2022

S. MCH., Palácio

 - [noite muito «intersectada»...]; devido à transição 66-67?; 

- [desligar], pelas 6 e 15:

- 1.º Qd.o de 1.º Bloco; além da porta principal aberta, uma outra, por onde R. avança, aí encontrando um Qd.o de S. Mch. (51) [situação real, no Palácio Velho, quando, uma vez, por 2005, D. foi colocado num fundo e estreito Qd.o, inadequado, porque «oficinal», que «dava para a Rotunda das Olaias»...];

- pegou-lhe no braço e veio «apresentá-la» aos Caloiros: «Mestre S. Mch, de D. de C., já está no Palácio há pelo menos [...] [16]»; olhares «enjoados» do Costume...

quinta-feira, novembro 17, 2022

Ficção de Eu - Tove Ditlevsen (1917-1976)

 - é uma das leituras «intermitentes» deste «estado de Limbo»; retomada, no «Palácio», atingiu-se o final do 1.º Painel («Infância»); recorte daí:

[...]  Acabei os exames e na escola fizeram uma festa de despedida aos finalistas. Estava toda a gente doida de alegria perante a ideia de abandonar a «prisão  vermelha», [...] Quando me despedi dela, a Menina Matthiasen perguntou-me se já tinha arranjado trabalho. Respondi que sim, e comecei a falar, com um falso entusiasmo, acerca do curso de economia doméstica que iria frequentar um ano mais tarde, e que, até então, trabalharia como ama do filho de uma senhora abastada. Todas as outras vão trabalhar em escritórios ou oficinas e tive vergonha de não passar de uma assistente doméstica. A Menina Matthiasen, pensativa, cravou em mim os seus olhos inteligentes e meigos. Que pena não ires para o liceu, suspirou ela. [...]

Tove Ditlevsen, A trilogia de Copenhaga - Infância, Juventude, Relações Tóxicas (67-71), D. Quixote, 2022, pp. 99-100

- Artigo, do «The Guardian», sobre a Trilogia

terça-feira, novembro 01, 2022

De Balneário Camboriú à Penha de França («E esta, hein?!...»)

 - «lulista», GusT., jovem, loiro e magro, vindo bem do sul do Brasil, oficina, há cerca de 2, 3 meses, no Estaminé dos Manos D. + A., «pressionado»,  por estes,   nas funções que dantes (quando os Manos começaram...), eram atribuídas aos «rapazolas» de 14, 15... ou aos Velhos de «canetas» já gastas...

- por isso, não é fácil «entrevistá-lo»; depois da  turística Terra de Origem [Extraordinária, nos dois Nomes...],  «Marginal enterrada sob gigantescas Torres de Betão...»] - «onde a vida é muito cara» - as profissões do pai («tesoureiro de uma Associação» de...) , e da mãe («arquitecta, designer, em  actividade»); «berço fino» provocou R., sem efeito ou reacção...;  enfatizou, sobretudo, que «veio começar do zero» e que «há mais oportunidades na Europa»)...; bem, se Portugal fosse só Europa...