domingo, abril 19, 2015

«Sonhos de Sonhos» - de 18 para 19

[Título de Tabucchi]
Repetido Caminho dos Sonhos Noct.- Acordar. Relembrar alguns pormenores mais «bizarros»... Ou «aliviar».  Esquecer.
Com a Sensação de que «são cada vez mais e mais pesados», desde que, há cerca de 8 anos, «depende» da Máquina APN

                       Ao fim destes últimos anos, C. «arruma-os» em três Motivos «predominantes»:
- A Casa - inclui «variantes múltiplas» das várias, da Família, da Inf., das de Comum. com General Z...; recentemente, a do «Aranhiço» (fonte de permanente preocupação, justificada ou não?)
- A Sala do Restaurante (do Bar) (variantes múltiplas» dos vários em que C., então D., foi trabalhando, enquanto «não deixou de ser Parvo...», segundo M. L. Costa)

- O Quadrado ( a Sala da Função, propiciando o Acordar mais «aliviante», pela óbvia Natureza de (repetidos) «Pesadelos»...)

- Desta vez, o «quotidiano, por dentro», de um Rest. de Luxo, recente, de sucesso, em salas de «Pé Alto» (tipo «Avenida Palace» ou Rua do Arsenal), envolvendo Pai Velho e múltiplas Figuras «esbatidas» por tempos e lugares outros...
- Well. 
- Pacífico, desta vez, o «quebrar do Sonho», pelas 4; Máquina APN e alguma (...) obrigam...

sexta-feira, abril 10, 2015

Saramago: «o Filho que deu o Nome ao Pai»

[texto truncado, sublinhado acrescentado]

Contei noutro lugar como e porquê me chamo Saramago. Que [...] não era um apelido do lado paterno, mas sim a alcunha por que a família era conhecida na aldeia.  Que indo o meu pai a declarar no Registo Civil da Golegã o nascimento do seu segundo filho, sucedeu que o funcionário (...) estava bêbedo (...) e que, sob os efeitos do álcool e sem que ninguém se tivesse apercebido da onomástica fraude, decidiu, por sua conta e risco, acrescentar Saramago ao lacónico José de Sousa que meu pai pretendia que eu fosse. E que, desta maneira, finalmente, graças a uma intervenção por todas as mostras divina, refiro-me, claro está, a Baco, deus do vinho [...] não precisei de inventar um pseudónimo para, futuro havendo, assinar os meus livros. Sorte, grande sorte minha, foi não ter nascido em qualquer das famílias da Azinhaga que, naquele tempo e por muitos anos mais, tiveram de arrastar as obscenas alcunhas de [...]. Entrei na vida marcado por este apelido de Saramago sem que a família o suspeitasse, e foi só aos sete anos, quando, para me matricular na instrução primária, foi necessário apresentar certidão de nascimento, que a verdade saiu nua do poço burocrático, com grande indignação de meu pai, a quem, desde que se tinha mudado para Lisboa, a alcunha o desgostava. Mas o pior de tudo foi quando, chamando-se ele unicamente José de Sousa, [...], a Lei, severa, desconfiada, quis saber por que bulas tinha ele então um filho cujo nome completo era José de Sousa Saramago. Assim intimado, [...] meu pai não teve outro remédio que proceder a uma nova inscrição do seu nome, passando a chamar-se, ele também, José de Sousa Saramago. Suponho que deverá ter sido este o único caso, na história da humanidade, em que foi o filho a dar o nome ao pai. [...]


José Saramago, As pequenas memórias, 1.ª ed., Lisboa Caminho, 2006, pp.  47-49

terça-feira, abril 07, 2015

A peste - de Camus, de S. P. e de C.

- pelas 13, no Quad. 502, S. Par.        [AQUI, tb.]        (M. que leva P. a «sério» )
retirou um exemplar de A peste, de Camus - não se diz o que C. comentou...

.. mas sim o que relembrou:
- a partir de Janeiro (ou Fev.?) de 75 (ano de Brasa, do «PREC» - «não havia trabalho para Ninguém...»), D. conseguiu colocação na SMT [...]   - aí lavorou até Abril de 78

- o exemplar de A peste (de bolso, da Folio) foi-lhe enviado por um casal belga, já idoso (ele, talvez, contabilista... ela...), em data ...; 
hospedados no Tivoli, na Avenida, tinham-se habituado a vir conversar com o Menino D. (19, para 20, em 75), nos finais de tarde (logo, depois de 76, ano da entrada em Med.) - certamente agradados com o Leitor que D. já era...

- extraordinária é a confusa referência escrita, em Português, no envelope (que permanece colado no exemplar...):

«para um jovem empregado de balcão que mora
perto da ponte (?), na margem esquerda(?) do Tejo,»

[Well, ???]