domingo, janeiro 29, 2023

Hermógenes (o Caderno de Memórias de)

- no «P2» de hoje:

Recorte sobre o(s) Nome(s): ...] Fascina-a este incomum nome “Hermógenes”, que disse ter visto escrito pela primeira vez num papel no livro Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar, por ser o nome do médico de Adriano. Tem pena que o sobrenome “Ovídio” não tenha origem no poeta romano, mas no facto de o avô ter nascido a 3 de Junho, dia de Santo Ovídio. [...]


Grupo no Forte da Graça, em Elvas. Hermógenes Ovídio,  [...] ao lado de outros oficiais implicados na revolução de 3 de Fevereiro de 1927

- a neta lamenta ter descoberto tarde o(s) «Caderno(s) de Memórias» do Avô, isto é, só após a , morte da mãe;     - em «paralelo» a difícil tarefa de quem tenha que «dar destino» ao que fica nas Casas de quem partiu:

[...] Foi preciso a sua mãe morrer, já com 80 anos e há mais de uma década, e lhe caber a ela “a tarefa terrível de esvaziar a casa dos pais”, recorda. “Fiquei sozinha num fim-de-semana a ver papéis, a pensar que ia deitar fora a maior parte deles, sem saber o que fazer à biblioteca do meu pai, que era gigante, e que acabei por entregar à Academia Militar. Foi uma tarefa muito difícil. Esvaziar a casa dos pais é retirar-lhe a alma, porque as paredes vazias já não têm história, são paredes sem memória. Foi nesse processo, quando abri o armário da minha mãe onde eu sabia que ela tinha as suas coisas pessoais, mais importantes, que descobri este documento do meu avô do movimento revolucionário e a fotografia com as assinaturas”, explica. [...]

quinta-feira, janeiro 26, 2023

Dalvana

 - V. da G., P. Cafés, 10 e 45

O Nome estava na Placa da simpática barista; inquirida, informou que «fora a tia de S. Paulo a escolher o Nome, a mãe só o sancionara; e que viria do nome de filha do cantor Dalvan»
(virá de Dalva, latim, «muito clara»?)

quarta-feira, janeiro 25, 2023

L. G. e as Memórias dos Outros

 - bem insistiu L. G. com R., na parte final de 2122, mas... [...]; não se arrepende, D.; olhar para uma Câmara? falar para a Eternidade curta ou temporária? - «que pânico»; já R. B. - 42 anos de Percurso empenhado, muio empenhado - ficou bem, muito bem, mesmo...

sábado, janeiro 21, 2023

«Rebobine-se» OU «Não posso resolver o passado***» OU 6 A + 6 M + 23 D**

 - Resolver ou não, esquecer, não.

- Rebobine-se:

Cristina Sampaio, «P2», 22-01

- em 05, M. de L. R. inicia a destruição do Edifício; em jantar com A. M. F.,  D. explana a Visão do Filme [...]; e diz que gostará de ver as consequências...*

- em 06, «descongelou a picareta», por Mérito (MEST.) e subiu ao 8.º Piso...

- .. regressando ao  6.º, em 010, com a «habilidosa reclassificação dos Pisos»...

- em Maio de 019, [9 - 4- 2, em «marcelice»], o tal senhor, democraticamente, inverteu uma decisão da Assembleia da República, com uma ameaça de demissão***;

- em 020, D. «regressa» ao 8.ª Piso, «praia onde permanece morto»... à Data*

- *não estava na Visão de D. que, em 023, retornaria, em «finca pé», a luta pela recuperação do que falta**...; com um «estudo tão prolongado» (CGA dixit...), e a chegada de 66 + 4, cresce a tentação de... [«e o resto não se diz»] - ver: «pressa de envelhecer»

- a 25, crónica de Manuel LOFF; RECORTE: [...] Nos últimos 12 anos, os professores tiveram o seu salário desvalorizado em 24%, viram-se armadilhados numa carreira bloqueada por travões artificiais cuja única preocupação é impedir a progressão salarial (e das suas futuras pensões de reforma), e tiveram de enfrentar governos cheios de gestores tecnocráticos que desconhecem território, escolas e a atividade educativa enquanto tal. [...]

- a 26, artigo: «39 anos ou mais, até ao Piso de Cima e distribuição actual pelos Pisos»: AQUI


quarta-feira, janeiro 11, 2023

S.

 - S. era o «3.º Nome», primeiro Apelido, depois de F. e de J., 2 próprios, mas todos o tratavam por esse Nome - era um dos que, naquele «Bloco A», lutava pelas  Máximas a F. e a MAT., sobretudo [...]; mas também não faltava a Paródia, naturalmente [...]

- pelo andar da Rua do Diário de Notícias - onde pontificavam a Mãe e a Tia, «iguais», mas não Gémeas... - se passava tardes, de mais convívio e, ou, «galhofa» do que de estudo, com excelente lanche, sempre - em parte da mesma, visto que nunca houve acesso a «outras zonas» - foi lá que se ouvia os discos «anti-fasc.o» e G. Colon. (Cília, J. M. Branco e outros...) trazidos «clandestinamente» de França pelo pai - administrador de Empresas [...]; trocava-se livros, pelos aniversários; em 70, ofereceu a D. o «Amor Louco» de Breton; no «futebol de rua» do P. M., seria um «dos menos dotados [...]

- professor do Técnico e outras [...]; no «Breve» de hoje, no «Público», D. viu os Nomes sem «os títulos» [...]; pensa que só o reviu uma vez, no C.C. das A., no início da Vida com a General [79?; 80?]; sempre falou muito e com muito entusiasmo de Castelo de Vide, onde então passava os longos Verões das férias liceais, e para onde agora «regressou», definitivamente [...]

terça-feira, janeiro 10, 2023

«Entre hoje e amanhã ou até ao final da semana...»

 - [«vai receber a «audiência prévia»] «Entre hoje e amanhã ou até ao final da semana...» = resposta final de há pouco, ao telefone (único Meio permitido...), da senhora da CGA, com o «mesmo desplante» de todas as anteriores («anti-respostas»), cerca de [...] após o início da «Caminhada»]

- [se não andam a «brincar» com D., parece...]

sábado, janeiro 07, 2023

«Mente literária» E «Mente pictoral»

 Excerto da Entrevista de Anthony Rudolf a «E» - Revista do Expresso - número dos 50 anos:

ENRIC VIVES-RUBIO/PÚBLICO
[...] Tenho uma história engraçada sobre o ateliê. Quando modernizaram e renovaram a zona de estação ferroviária King’s Cross, começámos a notar muitos ratos e ratinhos. Os ratos deixaram a estação e migraram para norte, para a zona do ateliê. Chamámos um homem da empresa de controlo de pragas, Rentokil. Veio, deu uma olhadela para aquelas filas atrás de filas de vestidos, adereços e roupa vintage e disse: “Se eu fosse um roedor, isto seria um hotel de cinco estrelas” [risos]. Artistas como a Paula ou Lucian Freud, por exemplo, tinham mesmo de ter um ateliê. E muito se escreveu sobre a mística, a magia do ateliê de Freud ou de Paula. O corpo e a alma do pintor estão no ateliê. Ao contrário da escrita, a pintura é uma atividade muito física. Acho que há uma diferença entre uma mente literária ou verbal, como a minha, e a mente de um pintor. Um pintor tem de se focar no momento, não pode fazer três coisas ao mesmo tempo. Eu, por exemplo, posso fazer um rascunho e editar um ­poema enquanto viajo de comboio. [...]