segunda-feira, junho 13, 2022

Fingi(dores)

 - 5 e 45: (penúltimo) desligar da Máq. APN:

- Qd.o do 1,º Bloco; 1.ª Sessão da ORTON.a: em palco, um outro Mestre, mais Velho e experiente, circulava, desejoso de «meter a colher»; R., após a INTROD., e prometer uma «2.ª metade prática», entra em «APG»; RIT. (a que vai para ROT.ão) vem ao Qd,o escrevê-lo, mas, tão lentamente, que «vendo o tempo a fugir», R. transfere a Sessão para o Exterior...;

- aí, face à Desconcentração geral e às intervenções do Mestre acima referido, o habitual «salto em frente»: vertiginoso «despachar» de conceitos, imagens e paradoxos [...]

quinta-feira, junho 09, 2022

Auto-retrato, Paula Rego + «uma Máquina de Guerra»

 - «Tríptico» (auto-retrato), de 2005; reproduzido do «Dossiê» do «ípsilon», de 8 de Junho:


- ensaio de Pedro Lapa, por «Décadas»; RECORTE:
[...] O confronto com o modelo é também importante. As anatomias e as poses das suas mulheres formam essa máquina de guerra que é agora o corpo feminino na sua relação com o estatuto da visualidade na história da pintura. Estas mulheres pintadas por Paula Rego, nesta e noutras séries, como as de 1995, Avestruzes, Branca de Neve ou no Crime do Padre Amaro, e sem título (a série sobre o aborto) de 1997, desenvolvem relações com as iconografias cristãs da Anunciação e da Natividade para contrariarem na fonte o pietismo patriarcal ao afirmarem um protagonismo e força sobre os seus destinos adversos [...]