quarta-feira, dezembro 24, 2014

Roma (Avenida)

 

Como é um território que percorremos toda a nossa vida? Será como
a nossa memória o guarda? Ou é, antes, a soma de muitas emoções
vividas? Texto de Alexandra Prado Coelho e Ilustração de João Catarino
 - Roteiro AUTOB. de  A. P.  Coelho, que ali viveu, numa evocação intitulada «A Avenida da Nossa adolescência», na «Revista 2», do Público,  de 16 de nov. - secção «Crónica Urbana» - texto disponível AQUI;

 REcorte:
[...] Mais à frente fica a Livraria Barata, e lembro-me bem de quando era apenas um corredor com um longo balcão que cheirava a madeira, onde eu ia comprar os livros para a escola.[...]

- em 81, D. «calcorreou-a» (e às R. adjacentes) durante o tempo em que, «zangado» com a HOT., «tentava» outro trabalho... com o «célebre» (e «polido» ou «Amável...) prop., o Sr. Barata,  teve «conversas» fora da «ordem do dia» [do VEND. de REGIST...  (!!!)] ;
«falhou», e «retornou aos estudos», para, dessa vez, os «terminar» (outras histórias...)
 
- na década de 90, e nos anos iniciais do Mil., até à CRise - todos os sábados,  de manhã, após as C. na Av. de Paris, C., então D.,  fazia «o ponto» na BERT e na BAR (agora, só esporadicamente...)
 
- aí mora A. E. [que tem agora a idade que A. P. C. evoca...] - Qd.a deste ano, que diz «vir o seu Nome da Madeira...» - com quem C. começou a falar há 2 anos, quando invadia o QUAD. de Mestre J. L. [...]
- pertence agora ao 1.º Bloco, FINAL... partirá em breve...
Well

sexta-feira, novembro 07, 2014

cigarro + bola de berlim + caracol [«Plot»]

Palácio 1415.  8 e 10. Sempre madrug., ao canto da 302, já estão, como de costume, I. R. +  P. A. [...]

C.: fumas muito, I.?
I.: [omite-se a resposta]

- e C.. lá voltou a contar a «história» [como ele gosta de a repetir, inventando INTERL...]:
- Mãe Velha dava-lhe um escudo por dia [tens ideia de quanto valia, em 67, 68, 69...?]

I.: "o meu avô «dava-me dois e cinquenta» para lhe comprar (o) tabaco..."
C.: ...«Provisórios» ou «Definitivos»... (que Nomes!), certamente [e descreveu as respectivas embalagens]


-[retomando] [depois de referir a Calçada S. C. de S., a história do NASC....]
- [...] dava para «dois cigarros» (vários «Estaminés», à volta do P. M.,  os vendiam...) OU para uma bola  de berlim ou um caracol (que, sendo «de Padaria», os mais baratos, eram, então,...) [... ou agora, na MemoFICÇão]  excelentes...) [...] logo, imagina qual foi a OPção...

[estás V., D.; «toma juízo», D.]



quinta-feira, outubro 23, 2014

MAPA DO DIA

- manhã cedo, C. «voou» para o Mult. - só para «confirmar» o  regresso de Facada - 6 «unidades de conta» ...
- «desabafou» com o Princeso - este «chamou-lhes Nomes» (de F. da P. «para cima»... - C., nestas ocasiões, volta às frases do Pai Velho:
- «Há mais marés que marinheiros»
- «Quem não está bem que se mude»
- para «mudar», é tarde - Há que «aguentar» -  basta regressar ao Início (quando C., então D., e a General estavam na «Força da I.»...)


domingo, junho 08, 2014

«245» (não «125 Azul»)

[na squência de EMEL trocado com a «Chefe» actual, E. S....]

[S. foi estacionado no «245», em FEV de 06, ....; há mais de oito anos; estoicismo, pois então; procura não se queixar  [...] - pois se, «ao lado», há «quarentões» sujeitos ao «CONT anual» -
 
- mas o Povo diz: «com o mal dos Outros posso eu bem»

sexta-feira, maio 23, 2014

Hoje, dia 23 de Maio ou «começar com Eugénio»

[faltam 7 dias para a L. T.]

Hoje, S. chegou ainda mais cedo ao Palácio 1314.

Já lá estava L. S. - H. Figura -
A conversa começou com as cerejas - literais - L. S. costuma trazê-las da propriedade materna, «lá para a Zona da Serra da Gardunha»
 «São  como as cerejas, as conversas», e L. S. contou  histórias da infância de José Fontinhas, natural da mesma aldeia - «Póvoa da Atalaia» - e outras, com o seu Humor [...] [não há termo que chegue para o classificar...]
Quanto ao que disse sobre J. F., mais tarde E. de A., «e o resto não digo»
 (N. C.)

sábado, maio 17, 2014

«Vivam os cabeleireiros!», por MEC

- é essa a frase final  da  crónica de hoje de MEC...

- a partir de «apontamento» do quotidiano de um Cabeleireiro, o Cronista «vai partindo a loiça», no campo das «mentalidades»

- pelas 11 e 30, S. leu-a a «General Z.», que «lhe achou graça»

- A «General», durante mais de 4 décadas  [as duas primeiras de EXP, com «todas as letras»] também fez as tais 14 horas diárias referidas [+ 6 ao sábado], engolindo à pressa «o corrupto mantimento», tal a violência e o Ritmo do trabalho;

- e o resultado? uma Vida Digna, construída «a Pulso» [também literalmente],
 a formação de «alto nível» do Princeso [...]
- a «insatisfação» da «General» é Tique, é do Feitio, não é de «Dentro...»
 
- ah, a Crónica de MEC, «Os grandes exemplos», do Público de hoje, 17 de Maio - lê-se AQUI

terça-feira, maio 06, 2014

Mãe (Dia da) - «quanto maior a lembrança...» - por MEC

[não há um dia em que D. - tenha o Nome que vá tendo - não pensa na mãe P. - um Diálogo Íntimo Interminável e não «verbalizável para o Exterior]

[leu, de manhã, a «doce-amarga» crónica de MEC, uma leitura crítica da Dupla Face da «Data Comemorativa»]

REcorte final:
[...]
No Dia da Mãe quanto maior a lembrança, maior a vingança. Na atmosfera pesa a  pergunta oprimente: “E os outros 364  dias do ano, são dias de quê?” Nunca está  escondida a contraproposta: “Olha o que  seria de ti, depois do dia em que nasceste,  se eu só tratasse de ti no Dia do Filho, uma vez por ano?” É por isso que não há Dia  do Filho. Não merecem. São uns ingratos.  Nunca hão-de pagar o que devem.

«O dia da culpa», Miguel Esteves Cardoso, Público, 05 - 05 - 2014, p. 45 
Texto integral: AQUI

sábado, abril 26, 2014

25 de Abril: «Onde estavas?»

[74 - Ano da «Grande Alegria» e da «Grande Tristeza»; da segunda, quase nunca   D. falou...;
Pensar, praticamente, todos os Dias...]

[D. tinha 18; era o Ano de «dar o Nome para a Tropa»; a Inspecção, «aos vinte»; começara a «complicar» o Futuro - com Média para qualquer C. de Ciências, decidira «parar para pensar»
 - oficialmente, dizia que não queria «sobrecarregar as Finanças da FAM»; por isso, ajudava na T.; na verdade, estava «minado» pela Dúvida, pela Indecisão... (outros Contos...)]

[à noite, com a Mana A., ia ao EXTERN. L. C., no Chiado, fazer outras DISC; aí frquentaram a Oficina de Y. M. H. - actor norueguês, consagrado intérprete de  Shakespeare (que dava aulas de Inglês, que viera com M. A., funcionária de Embaixada, com uma belíssima casa na subida para as «J. V.», virada ao Tejo); aí conhecera a Cam. («MRPP», uma das baleadas na A. M. C., a 26) e M. A. D. O. (que S. reencontrará num destes dias, após mais de...) (outros Contos....)]
 
- incrível como, estando o 226 de S. Paulo tão perto do Epicentro, só aí chegavam notícias confusas...; talvez porque, pensa agora S., trazidas pelos TRAB da M. Sul, que tinham passado ainda antes de...; pelas 10 e 30 veio J. T. (mais tarde, «MES», irmão do J. E. T. C. P.),  falando em  «Golpe de Direita»; mas D. foi várias vezes a casa, ouvir a Rádio, e a Coisa «definiu-se»;
- ainda foram servidos almoços; Pai Velho fechou a porta, mas, até quase ao final  da tarde - cinzenta, «morinhenta» -, iam entrando, para comer, beber, comentar...;
- relembra um grupo de turistas italianos, cerca de doze, que ali estiveram abrigados -, «muito juntinhos», durante cerca de duas horas - com  um ar entre o  curioso e o aturdido [inventa S. agora]
 
- depois, fui tudo para casa, logo ali ao lado, no 232, ouvir a Rádio e a Televisão, começar a dominar o ESPANTO... [no caso de D., encher-se de ALÍVIO, «cá uma destas sensações...»] [e «tudo de um dia para o outro»]

Aleluia

sábado, abril 12, 2014

A poesia do mundo - Tolentino de Mendonça

[primeira manhã de P. na Zmab; ainda pouco «lavado», i. é, atento ao Rugido]

[na manhã de leituras, surge a entrevista de José Tolentino Mendonça à nova revista Estante - a ler, na totalidade,         AQUI]

REcorte, da p. 23 [sublinhados acrescentados]:
[…]

Esse “viver no aberto” está relacionado com a imensidão do espaço que preencheu a sua infância em Angola [onde viveu entre os 12 meses e os oito anos]?

O professor João dos Santos diz que a infância é o grande segredo do homem e a Flannery O’Connor diz que quem sobrevive à sua infância sobrevive a tudo. (risos)

A sua infância e os lugares por onde passou definiram a sua vocação?

Criaram condições. De Angola, tenho memórias do espaço, um espaço a perder de vista, de todos os caminhos serem caminhos longos, de haver um silêncio da própria paisagem. Como se a paisagem nos pedisse um tempo mais vagaroso, mais paciente, mais demorado para a contemplação. E guardo dentro de mim a memória dessa imensidão. Lembro-me de, às vezes, ir de barco com o meu pai que era pescador. Tinha cinco, seis, sete anos, e lembro-me de olhar para o fundo do mar ou para a costa, e de estar completamente extasiado com a poesia do mundo. Essa contemplação espontânea acabou por me dar uma capacidade de perceber o grande que habita o mínimo, que habita o escasso. E nesse sentido, marcou-me muito.
[...]

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

sexta-feira, fevereiro 07, 2014

«Manuel que é Jaime»

- ou «Jaime e a história de um baptismo na selva» - depoimento do «próprio» «Jaime que é Manuel» - na «série» «Brasil na estrada» - Vídeo de Nelson Garrido e texto de Hugo Daniel Sousa - no Público:

http://blogues.publico.pt/brasilnaestrada/2014/02/07/jaime-e-a-historia-de-um-baptismo-na-selva/