quarta-feira, abril 29, 2020

«Rosas de Ermera» (a família Afonso dos Santos: João, José e Maria)

- «planando» hoje pela (pouca) informação disponível sobre «Cerromaior», de Luís Filipe Rocha, F. receou que este «DOC. BIOG.», de 2016, na VOZ da Mana, já não estivesse na «RTP PLay» - está, sim, para REVER

terça-feira, abril 28, 2020

domingo, abril 26, 2020

«O Jornal»

- na SMT, desde Fevereiro de 75, na R. S., onde estava então a RED., D. diariamente atendia os jornal.as de «O Jornal», desde a paciente Veterana, Edite Soeiro, ao ««regressado» Letria (por vezes com a «famosa»  camisa às riscas azuis vestida na noite anterior, na TV..., aos então jovens [...]; 
- por isso, a Crónica de Hoje de M. E. C., então com 19 (também D. celebrou 20 no final de 75...), o «remeteu» para esses Tempos...; no final, refere que:
«É um livro que hei-de escrever».
Oxalá.

quarta-feira, abril 22, 2020

Eugénio de Andrade, evocado por Pacheco Pereira

- na linha da sua recusa em escrever «sobre a Pandemia», P. Pereira, nesta narrativa, evoca aspectos (auto)biográficos de Eugénio, de si e de outros, entre as décadas de 60 e 70... OU como a poesia de Eugénio, analogamente à de Quasimodo (Salvatore), «foi salva» pela Música [...]

RECORTES:
[...]Entre o Ostinato Rigore publicado em 1964 e o Obscuro Domínio de 1971, Eugénio de Andrade escreveu muito pouca poesia. [...]
[...] O Eugénio estava com aquilo que hoje se chama writer’s block, uma sinistra expressão para um poeta, ou seja, estava com uma crise de escrita.[...]
[...] Eugénio dizia que já não conseguia escrever poesia, as suas palavras nos poemas tinham atingido um estado de depuração e contenção, que não conseguia ultrapassar essa forma exígua e contida. Dava o exemplo de Salvatore Quasimodo e dos seus poemas como também tendo chegado a uma forma tão condensada de escrita, “como uma pedra”. Não se podia passar dali. [...]

quinta-feira, abril 09, 2020

«Ah, Fadista!», o pai Pantomineiro e «o atraso dos Dicionários»

- a referência inicial da Crónica de M. do R. P. era a da noite do terramoto, de Fev. de 69, mas rapidamente passou ao Amor pelo Fado, a histórias de um«Pai pantomineiro» e terminou com um alerta para o atraso dos DIC.os [...]
RECORTE:
[...] Foi do meu pai que herdei a paixão pelo fado, que ouvi ao vivo logo em criança, porque os psicólogos nesse tempo não davam palpites, a minha mãe pelava-se por uma noitada e o meu pai era, além de boémio, vagamente doido. Porém, ao contrário de mim, ele estendia o seu amor ao fado às respectivas intérpretes; e, já eu era adulta, contou-me que chegara a ter uma amante fadista a meias com um marquês, que era quem pagava a renda de um andar na Almirante Reis que ambos frequentavam, embora, claro, em horários distintos. [...]