quinta-feira, abril 09, 2020

«Ah, Fadista!», o pai Pantomineiro e «o atraso dos Dicionários»

- a referência inicial da Crónica de M. do R. P. era a da noite do terramoto, de Fev. de 69, mas rapidamente passou ao Amor pelo Fado, a histórias de um«Pai pantomineiro» e terminou com um alerta para o atraso dos DIC.os [...]
RECORTE:
[...] Foi do meu pai que herdei a paixão pelo fado, que ouvi ao vivo logo em criança, porque os psicólogos nesse tempo não davam palpites, a minha mãe pelava-se por uma noitada e o meu pai era, além de boémio, vagamente doido. Porém, ao contrário de mim, ele estendia o seu amor ao fado às respectivas intérpretes; e, já eu era adulta, contou-me que chegara a ter uma amante fadista a meias com um marquês, que era quem pagava a renda de um andar na Almirante Reis que ambos frequentavam, embora, claro, em horários distintos. [...]

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