quarta-feira, junho 26, 2019

Imperscrutável

- totalm. «prisioneiro» da Cave do 5.º, pela 1.ª vez, no 10.º dia «PÓS-OP.», W. anseia pelo 1.º passeio no EXT...; mas está contente, só,  com os Outros (e com a «cansadita» General...): não falta o que LER e  Junho vai «fresco»...; se a Europa «não levar a Sério a Canícula», vai ser lindo...; a Europa, o Mundo, [... ]

- Eli, livre de falsos Palácios do Paraíso, lá de perto da Serra, estrelada, manda fotos das suas JOVENS produções frutíferas...; a esta(s) Casa(s), chama-lhe(s): Imperscrutável. Grande Palavra, ÁSperos sons...
(antes isso que a usada pela SOB.,S. R.: ESQIZ....)

domingo, junho 23, 2019

«Escrever é...; M. E. C.

- ...CORTAR, sempre, sempre»
- lida à General, entre as 12 e 20 e as 13; 
- Entrevista + «Poética (da Escrita) (e) da Crónica» e da «Busca da Voz»... + ABG + «Carta a Jovem Escritor» +  Retrato(s) + «Inventário de mentalidades» + [...]
- sendo tão difícil escolher Recorte(s), não se coloca Recorte(s) [...]
- quanto à crónica do «dia seguinte» (24), decorrerá do anterior....

sábado, junho 22, 2019

«Pretérito imperfeito de cortesia», Djaimilia Pereira de Almeida

- lido na tarde de ontem, conforme PERI...
RECORTE:
    Este livro é escrito num pretérito imperfeito de cortesia. A cortesia é a virtude devida ao que não se pode dizer, como se apenas me restasse fazer cerimónia com o que e é familiar. Este é o fantasma formal que me persegue: o receio de que o melhor meio seja expor os meios. Como o espantalho da máscara de noventa e dois, expor os meios é uma forma de espantar  respostas. Então o que o espantalho afugenta é a realidade e as suas personagens, os recursos da biografia e a sua poética espinhosa. «Quem é a Mila?» «Eu mesma» não coincide bem comigo. O cabelo corta-se e renova-se prolongando a sucessão dos ciclos, mas tal não é senão uma via de extinção. Cada ciclo do cabelo é somente um ciclo do livro do cabelo. Serei eu («eu mesma?») que empresto à sua história importância, contando-a? Pergunto-me como escrever com distância se mexo na memória, mas a distância, apercebo-me então, é condição da memória, não uma moral. Todo o passado é um satélite conveniente.
[sublinhados acrescentados]
Djaimilia Pereira de Almeida, Esse cabelo, 2015, pp. 87, 88 (da 3.ª ed., de 2016)

quarta-feira, junho 19, 2019

«Lemos, 93 anos, surrealista, até hoje»

«A Mão e a Faca»
( a mão é a de O'Neill, cf. minuto
20... do DOC ao lado)

-Entrevista,audio,ao Expresso («Pal.a de autor, n.º 25») a propósito de Exposição na Cordoaria e do lançamento do livro «PH. Fernando Lemos».

- «Artista, graças à Poliomielite»

- «Como, não é RETRATO» - DOC., de Jorge Silva Melo (2008 + 2017), na RTP Play   (repetido a 9 de Maio de 2018...; ora recolocado...)

domingo, junho 16, 2019

Western Stars

- cedo deu a Volta ao Bairro; não sabe como será o andamento nos próximos dias, pois amanhã é o Dia... (de atenuar «defeito» do «Irmão Corpo», V. F....); 
- é dia de (ouvir) Western Stars...; qualquer comparação com o Castigo de 1718 desencadeia [...«e o resto não se diz...»]

quarta-feira, junho 12, 2019

Aquecer o Almoço...

- 6 e 15; desligar da Máq. APN...
- num Qd.o inicial de 2.ª Estação; Bloco que havia «correspondido» surge com mais uns quantos...;W. interroga-os, um a um, sem obter palavra...; o último baixa-se e murmura, de olhar enviesado: «É por eu ter um ar MARADO?»...;
- saem todos, repentinamente, e a sala fica vazia, de mobiliário, até...; tempo depois, regressam alguns: «Fomos aquecer o almoço* de Francês» (???)
- W., furioso: «E nem uma palavra ao Mestre? Está para aqui algum [...] (impropérios omitidos)
(* pedido realmente frequente em 1819....)

quarta-feira, junho 05, 2019

Jaime (Rocha)

- Excerto da entrevista no «Poema ensina a cair», de hoje

Quando é que surgiu o Jaime?

O Jaime surgiu já no primeiro livro, porque o nome ao contrário não me dizia nada. E então fui recuperar o Rocha que é o nome da minha mãe, que ela perdeu quando se casou. O Rocha era uma homenagem a ela e uma homenagem ao meu lado de pé descalço, que é dos pescadores, a linha dos pescadores - a minha mãe era filha de pescadores, o meu pai filho de pequenos comerciantes. E faltava-me um nome que se juntasse ao Rocha, e não funcionava bem Rui Rocha, era muito "rrrr". E um dia lembrei-me... Já tinha conhecido a Hélia (Correia) e não conheci o pai dela - morreu quando ela tinha 14 anos e nós conhecemo-nos com 20 anos de idade, na faculdade -, e ela falava muito do pai, que era operário correeiro em Mafra, e chamava-se Jaime, Jaime Correia. E eu quando ia a Mafra ela era a filha do mestre Jaime. Mestre Jaime, mestre Jaime, sempre ouvi falar do Jaime Correia, grande figura de esquerda, da ditadura. E um belo dia, ia editar um livro, e perguntei à Hélia o que é que ela achava, se podia juntar o nome de Jaime ao Rocha. E ela achou muito bem. (risos)