quinta-feira, junho 09, 2022

Auto-retrato, Paula Rego + «uma Máquina de Guerra»

 - «Tríptico» (auto-retrato), de 2005; reproduzido do «Dossiê» do «ípsilon», de 8 de Junho:


- ensaio de Pedro Lapa, por «Décadas»; RECORTE:
[...] O confronto com o modelo é também importante. As anatomias e as poses das suas mulheres formam essa máquina de guerra que é agora o corpo feminino na sua relação com o estatuto da visualidade na história da pintura. Estas mulheres pintadas por Paula Rego, nesta e noutras séries, como as de 1995, Avestruzes, Branca de Neve ou no Crime do Padre Amaro, e sem título (a série sobre o aborto) de 1997, desenvolvem relações com as iconografias cristãs da Anunciação e da Natividade para contrariarem na fonte o pietismo patriarcal ao afirmarem um protagonismo e força sobre os seus destinos adversos [...]

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.